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domingo, 14 de julho de 2013

Fabricação de Chicotes VW 1600 Fusca.



MMU-Maintenance Of Mobile Units
Montagens Manutenção Consultoria

A empresa MMU – Maintenance Of Mobile Units produz seu chicote automotivo, dentro das normas de fabricação original.
Utilizando cabos automotivos adequados e homologados, obedecendo às medidas pré-determinadas pelo fabricante.
Utilizando matéria prima de primeira linha, garante a durabilidade de seus produtos fabricados.

Produzimos em serie para revendedores e também atendemos nossos clientes finais que estão à procura de acessórios com formato e
 conformidade original para a restauração de seu veículo antigo.

O diagrama elétrico abaixo é do VW  1600 muito procurado pelo seu motor.

Qualquer dúvida de valores, prazo de entrega e forma de pagamento, entrarem em contato via e-mail ou telefone com a MMU - Maintenance Of
 Mobile Units.
Produzimos também chicotes personalizados para  todos os equipamentos auxiliares ( som, faróis de milha de alta potencia com reles auxiliares e etc. ) sem modificação de seu chicote automotivo original.  




Rua Mario Pati, 795

Bairro: Limoeiro São Paulo-SP

Cep: 08051-350

Tel. Com 1: (011)2046-22-10 / Tel. Com 2: (011)7770-62-27

ID: 55*968*17520


        CNPJ: 17.788.075/0001-81






sábado, 13 de julho de 2013

"Choque Elétrico"





Eletricidade Mata!




 
Por definição, o choque elétrico é o efeito que se manifesta no organismo humano quando é percorrido por uma corrente elétrica. Usando uma comparação simples, com base nos dados científicos disponíveis, a intensidade de corrente elétrica que pode começar a causar efeitos indesejáveis no organismo humano é mil vezes menor do que a necessária para fazer funcionar uma lâmpada de 100 watts.
Infelizmente, pouca gente sabe disso e desdenha do perigo de instalações e equipamentos elétricos de baixa tensão. A maioria das pessoas já passou pela experiência de um choque elétrico e por terem saído ilesas consideram esse tipo de acidente inofensivo.
 Aplicam o princípio da auto exclusão quando o assunto é a susceptibilidade aos acidentes. Alguns até acham engraçado “levar um choque”. É a completa banalização do perigo e o desconhecimento sobre a ocorrência estimada de mais de mil mortes por ano, no Brasil, decorrentes de acidentes com eletricidade; muitos deles em situações corriqueiras e em baixa tensão.
 Alguns curiosos se orgulham da coragem ao tratar com eletricidade, outros consideram exageradas as medidas de prevenção e há aqueles que acham tudo muito caro. Preferem comprar equipamentos e materiais mais baratos, suprimir dispositivos de proteção e delegar a execução e manutenção da instalação elétrica a um obreiro corajoso, promovido, “por bravura”, à condição de eletricista.
 Diante de todos esses absurdos, que ocorrem em todos os tipos de ambientes, incluindo os do trabalho, os profissionais de segurança, muitas vezes atônitos com a aparente complexidade do tema, são surpreendidos com acidentes graves e fatais em instalações e serviços de rotina.
Registros de chuveiros, cercas, grades e portões, postes, andaimes, balcões térmicos, bombas e motores diversos, máquinas de solda, refrigeradores, enfim, uma série de equipamentos que deveriam estar cumprindo a sua missão funcional de transformar energia elétrica em frio, calor e movimento, transformam-se em algozes de pessoas inadvertidamente expostas ao risco de contato com suas partes indevidamente energizadas. Por que isso acontece e o que podemos fazer para impedir que continue ocorrendo? Vamos tentar responder e dar algumas sugestões.
Todos os equipamentos e instalações podem apresentar defeito; isso é algo inquestionável. No caso de equipamentos elétricos, uma falha comum é o contato interno dos seus circuitos (fios e cabos) com as partes metálicas que os circundam. Quando isso ocorre, uma parte da corrente elétrica passa a circular pela parte externa desses equipamentos, procurando um caminho de baixa resistência para continuar fluindo.
Quando alguém faz contato com esse equipamento, o seu corpo completa esse caminho mais fácil para essa corrente elétrica que quer “fugir” do circuito para o qual ela foi projetada. O corpo humano também oferece uma resistência à passagem da corrente elétrica cujo valor depende, entre outros fatores, do percurso dessa corrente pelo corpo e da resistência da pele nos pontos de contato. Por outro lado, a resistência da pele varia bruscamente com a presença da água, seja a umidade natural do corpo (suor) ou o contato com as mãos ou pés molhados ou em situações com partes do corpo imersas ou encharcadas. Apenas, para efeito de curiosidade, um valor atribuído à resistência do corpo humano, em ambientes externos, sujeitos à presença de água, é de 1.000 Ω e pode ser menor se ocorrer imersão de partes do corpo, como é o caso de tanques, galerias, caixas de passagem, banheiras e piscinas.
Ao percorrer o corpo humano, essa corrente elétrica causa danos, temporários ou permanentes, ao sistema nervoso; gera contrações musculares dolorosas, prolapso (deslocamento permanente de órgãos internos) e pode alterar o funcionamento de músculos vitais como o diafragma e o coração.
 Além disso, toda vez que ocorre a passagem de corrente elétrica, há dissipação de calor, podendo causar queimaduras na pele e em órgãos internos.
Ora, se os equipamentos e instalações elétricas estão sujeitos a falhas e elas podem expor as pessoas ao risco de contato, com consequências graves e previsíveis, é natural que sejam adotadas medidas de controle. Essas medidas são conhecidas e previstas nas normas técnicas de instalações elétricas e a sua adoção é obrigatória de acordo com inúmeros instrumentos da legislação vigente, desde o código de defesa do consumidor, até a regulamentação trabalhista específica (NR-10), passando por alguns outros menos conhecidos, mas que servem de reforço ou respaldo; se é que isso é coisa necessária para se fazer o que é certo.

“Faça a coisa certa.”

Esta é a principal recomendação quando o assunto é a segurança das pessoas que podem estar expostas ao perigo. Não há muitas novidades em medidas de proteção contra choques elétricos. Os conceitos básicos são antigos, pois estamos falando de aterramento por meio de condutores de proteção (fio terra), tomadas e plugues com três pinos para permitir a conexão do fio terra até o quadro de distribuição, dispositivos de proteção diferencial, duplo isolamento de ferramentas elétricas manuais, fios e cabos protegidos em eletrodutos e bandejas (eletrocalhas), circuitos protegidos por disjuntores e fusíveis, inspeções e testes periódicos no sistema de aterramento, utilização de extra baixa tensão para locais com possibilidade de contato em imersão (banheiras e piscinas, por exemplo).

Não se espera que os profissionais de segurança dominem toda essa tecnologia. O nosso papel é fazer valer a nossa capacidade de percepção de risco e exigir dos especialistas, sejam eles os engenheiros, eletrotécnicos ou eletricistas, a comprovação da obediência às prescrições técnicas de projeto, operação e manutenção das instalações. Vale destacar que o eletricista é o executor dos serviços, cuja especificação deve estar sob a responsabilidade técnica de um engenheiro ou de um eletrotécnico, dependendo das características da instalação.
Se há contato com equipamentos elétricos, há o risco de energização acidental. Basta que a tensão da instalação seja igual ou superior a 50 volts. E isso vale no Brasil e em qualquer lugar do mundo. É um dado que deve estar previsto nas análises de risco. Ainda mais nos ambientes de trabalho, pois os acidentes com eletricidade apresentam uma taxa de gravidade mais alta do que a média dos outros tipos de acidentes de trabalho.
O choque elétrico mata, mesmo em baixa tensão, e com equipamentos e instalações rotineiras. Sem medidas de proteção adequadas não há como escapar; é apenas uma questão de tempo. Não basta pensar sobre o assunto, é preciso agir. E isso vai muito além do cumprimento de uma norma ou regulamento, como é o caso da NR-10, é uma mudança de cultura, é a implantação de uma cultura de segurança.